segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Cartaz de divulgação do evento


I Evento Capoeira de Raízes - Campina-SP - 2010
De 22 a 24 de Outubro

23-10-2010 SABADO
Palestra ministrada por Mestre Bobby Teresina-PI
Capoeira: esporte, cultura e educação“
E lançamento do livro
Capoeira o preconceito ainda existe?”
Das 19:00 às 21:00
Local: E.E. Francisco Alvares (estrada da Rhodia, ao lado
do condomínio Lagoa serena).


24-10-2010 domingo
Batizado e troca de cordas de capoeira,
e apresentações culturais de manifestações afro-brasileiras
Das 9:00 às 11:30
Local: E.E. Francisco Alvares (estrada da Rhodia, ao lado
do condomínio Lagoa serena).


 
Organização Professor Marreta e alunos.




quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Coco Alagoano

Parte 1

Parte 2




Parte 3

Jongo de São José

Parte1

Parte 2




Parte 3

Jongo da Serrinha

Parte 1






Parte 2



Parte 3                                                                                                                                      



domingo, 19 de setembro de 2010

Novo jogo de CAPOEIRA para computador

O novo jogo se chama "Capoeira Legends"
é produzido no Brasil, retrata o ínicio do século XIX
Seu orçamento é de 1 milhão e 300 mil rais
vale apena conferir!

Assista a reportagem da Bandeirantes:  Vídio da Band

Baixar o jogo

sábado, 11 de setembro de 2010

Sinopse da palestra e livro do Mestre Bobby

Esta pesquisa discute a necessidade de uma política cultural a favor da pluralidade e da diversidade cultural nos espaços escolares; analisa as representações político-culturais da capoeira nos livros didáticos de História de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, adotados nas escolas públicas municipais de Teresina, Piauí. Utiliza as teorias do campo de conhecimento dos Estudos Culturais, que trazem uma relevante contribuição para o estudo das estratégias e políticas da formação de identidade e de representação da cultura dos diferentes grupos sociais e realiza uma análise nos discursos que compõem os textos e imagens dos livros didáticos selecionados para o estudo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos resultados demonstram que as representações político-culturais da capoeira, nestes livros, são marcadas pelo silenciamento e pelo esquecimento e, quando muito, aparece atrelada à idéia de folguedo ou dança folclórica, descontextualizada e fragmentada de seus valores e fundamentos mais tradicionais. No decorrer do estudo, verificamos que as escolas necessitam promover a construção e implementação de um currículo contextualizado, que resgate e prestigie os valores das culturas dos grupos minoritários, para que possa proporcionar o atendimento integral a todos, independente de raça, cultura ou condição socioeconômica, podendo a capoeira desempenhar papel preponderante neste processo.

Mestre Bobby
Início

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Puxada de rede do xaréu

A Puxada de rede surgiu após o período da escravidão, quando os negros não acharam oportunidades de se encaixar no mercado de trabalho e procuram seu sustento no mar. E assim uma parte destes negros se deslocam para as entranhas dos mangues, sendo que na região de Santo Amaro - BA , foi umas das primeiras cidades a ser visto negros trabalhando nesta área. A puxada da rede do xareéu ( designação comum a várias espécies de peixes teleosteos, percomofos, migratório, da família dos carangídeos, encontrados no oceano atlântico) é uma das heranças mais interessantes dos tempos da escravidão, sobretudo pelo aspecto folclórico, que transforma um lambor fatigante em uma das mais agradáveis atrações das praias baianas. Observe-se tendo em vista o desenvolvimento tecnológico da pesca e outros fatores relacionados com o meio ambiente, essa atividade artesanal encontra-se, desde a década de 70, em franca decadência, sendo exercida, esporadicamente, por algumas das pequenas colônias de pescadores existentes ao longo da orla marítima da Bahia, mais sem o encanto e a magia dos tempospassados. Efetivamente embora ainda seja praticada, em escala muito reduzida, perdeu o seu antigo ritual e efeito sem os cânticos e marcação de pés que tanto a caracterizava e a embelezava no passado. Convém salientar que, apesar de estar hoje praticamente extinta, a pesca do
xaréu ( que se fazia principalmente nas águas das praias). A representção em dança desse momento é repleta de emoção e nos resgata a vida daquele tempo.

Programação 2010

13/09/2010
Vivência de Capoeira na PUC-Campinas
Horário: das 10:00 às 11:30 (manhã)
               das 21:20 às 22:30 (noite)



22 a 24/10/2010
I Evento Capoeira de raízes Campinas-SP
Professor Marreta



20/11/2010
Apresentação no espical da conciêscia negra
na escola estadual Professor Francisco Álvares
Horário: à definir



04/12/2010
Apresentação na feira de cultura
no Instituto Educacional Raphael Di Santo
Horário: à definir (tarde)

Fotos de floreios

Au batido


Parada de mão


Parada de mão com uma mão


Armada com martelo
Parada de cabeça



Au sem as mãos
Escorpião


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Coco de roda

O coco é um ritmo que vem da divisa de Alagoas com Pernambuco. O nome refere-se também à dança ao som deste ritmo.
Coco significa cabeça, de onde vêm as músicas, de letras simples. Com influência africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de cantoria e executada em pares, fileiras ou círculos durante festas populares do litoral e do sertão nordestino. Recebe várias nomenclaturas diferentes, como coco-de-roda, coco-de-embolada, coco-de-praia, coco-do-sertão, coco-de-umbigada, e ainda outros o nominam com o instrumento mais característico da região em que é desenvolvido, como coco-de-ganzá e coco de zambê. Cada grupo recria a dança e a transforma ao gosto da população local.
O som característico do coco vem de quatro instrumentos (ganzá, surdo, pandeiro e triângulo), mas o que marca mesmo a cadência desse ritmo é o repicar acelerado dos tamancos. A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, se duvidar, o mais importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas.
Existe uma hipótese que o diz que o surgimento do coco se deu pela necessidade de concluir o piso das casas no interior, que antigamente era feito de barro. Existem também hipóteses que a dança surgiu nos engenhos ou nas comunidades de catadores de coco.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Samba de Roda

O samba teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. Note-se que a diversidade cultural, mesmo dentro da raça negra no Brasil, era bastante notável, porque os senhores de escravos escolhiam aleatoriamente seus indivíduos, e isso tanto fez separarem tipos africanos afins, pertencentes a uma mesma tribo, quanto fez juntarem tipos africanos diferentes, alguns ligados a tribos que eram hostis em seu continente original. Isso transformou seriamente o ambiente social dos negros, não bastasse o novo lugar onde passariam a viver, e isso influenciou decisivamente na originalidade da formação do samba brasileiro, com a criação de formas musicais dentro de um diferente e diverso contexto social. O Samba de roda também é considerado muito semelhante com o jongo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Maculelê

A lenda popular conta que Maculelê era um nome de um negro fugido,
ele possuía uma rara doença de pele.

Maculelê após sua fuga teria sido acolhido por uma tribo indígena da região,
que cuidaram de sua doença, porém os índios não o deixavam fazer serviços
com os demais homens da tribo pois não era um índio como os demais.

Quando os homens desta tribo saiam para suas atividades, Maculelê ficava
sozinho na tribo com as mulheres e as crianças.

Certo dia uma tribo rival aproveitou deste momento para atacar a tribo.
E com apenas dois bastões, defendeu heroicamente a tribo que o acolheu.

Desde então a dança Maculelê foi considerada uma dança que simboliza
a coragem dos guerreiros.
Acredita-se que o Maculelê surgiu em terras brasileiras.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A mulher na Capoeira

Hoje em dia, é quase impossível assistir a uma roda de capoeira, em qualquer canto do mundo, onde não haja a presença feminina. As mulheres, com todo o direito, estão conquistando a cada dia, mais e mais espaço nesse universo que durante muito tempo foi predominantemente um espaço masculino.
A importância da mulher na capoeira vai muito além da graça e beleza que elas proporcionam a essa manifestação. A mulher sendo respeitada e valorizada numa roda de capoeira, garante que esse espaço seja cada vez mais um espaço democrático, onde a diversidade e a convivência harmoniosa entre os diferentes, significam um exemplo de tolerância e convívio social nesse mundo tão cheio de preconceitos e discriminações. Este exemplo é um dos ensinamentos mais importantes que a capoeira oferece às sociedades contemporâneas.

Além disso, a mulher é fundamental no trabalho de organização da capoeira. Não podemos pensar numa academia ou num grupo de capoeira, em que as mulheres não ocupem um papel estratégico nessa função. Talvez isso se dê pelo fato da mulher possuir essa capacidade de organização num grau mais desenvolvido que os homens, não sei. Só sei que sem as mulheres nessa função, a maior parte dos grupos de capoeira de hoje em dia não sobreviveriam por muito tempo.

Já temos também muitas mulheres com o título de “mestre” ou “mestra” de capoeira, como queiram. E são mulheres muito respeitadas no meio, que realizam trabalhos importantes e reconhecidos, apesar de ainda haver resistências por parte de alguns setores mais conservadores da capoeira. Mas é uma questão de tempo para que esse tipo de preconceito seja também superado.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Livro Mestre Bobby

O preconceito ainda existe?
O livro de Metre Bobby discuti todo o contexto em que se deu a capoeira, para que venha a discussão sobre o preconceito.
Ele nos mostra a realidade social da capoeira brasileira, incluindo o modo em que abordado o tema com crianças em escolas públicas.
De qualidade superior, nos envolve estigando cada vez mais sua leitura.

Graduação do Raizes do Brasil

Nossas fotos


Vivência de capoeira na PUC-Campinas 



Vivência de maculelê na PUC-Campinas








Treino na Unicamp, Campinas-SP

Curiosidades sobre a história e trajetória da capoeira

A história da capoeira.


A história da capoeira se mescla com a própria história do nosso país. Desde o processo colonizador até a independência e a república, passando por guerras e perseguições, a capoeira esteve sempre presente no curso de nosso povo.



Colônia.



No período colonial a capoeira era duramente combatida pelos senhores de engenho, daí o disfarce dela como uma dança. Muitas vezes a penalidade por sua prática era o tronco.

Durante as invasões holandesas no Nordeste, a atenção dos senhores de engenho se voltou contra um inimigo maior: os invasores. Aproveitando-se dessa falta de atenção, centenas de escravos fugiam continuamente das fazendas, formando comunidades próprias: os Quilombos. Com a expulsão dos holandeses, passou-se a perseguir os negros fugitivos na tentativa de se retomar a economia, fortemente abalada por todo esse processo de abandono das fazendas. Os negros procuravam desesperadamente uma ocupação, principalmente no Rio de Janeiro, Capital do Império. Muitos foram recrutados pelo exército e combateram bravamente na guerra do Paraguai no chamado "Batalhão dos Zuavos". Novamente a capoeira se mostrava muito útil.

Entre um serviço e outro eles se reuniam na esquina e jogavam Capoeira para se distraírem e ocuparem o tempo, aproveitando para reclamar de sua condição social através das músicas.



Capoeira regional.



A Capoeira Regional, criada pelo mestre Bimba, é uma mistura de Capoeira Angola com Batuque. Esta última era uma luta africana na qual o seu pai, Luiz Cândido Machado, era campeão.

Mestre Bimba não formava mestres. Para um indivíduo ter a graduação mais alta(titulação de Graduação dos Formandos Especializados) dada por mestre Bimba, era preciso passar pelos seguintes estágios: Exame de Admissão à Academia, Batizado, Formatura e o Curso de Especialização.



Exame de admissão à academia.



O mestre Bimba contava que não queria vadios, malandros, vagabundos em sua academia. Para ele essas pessoas causaram muitos danos para a imagem da capoeira. Para que a matrícula fosse realizada o pretendente tinha que ser trabalhador ou estudante e ser aprovado no exame por ele realizado. Dizia que em outros tempos aplicava uma "gravata" no pescoço do indivíduo e dizia: "agüenta aí sem chiar", se agüentasse estava matriculado, caso contrário ia aprender em outro lugar. O mestre dizia que perdeu muitos alunos e dinheiro com isso, porém justificava que em sua academia só queria machos.Mais tarde mudou o exame, agora o aluno tinha que fazer a "ponte" auxiliado por ele, que deixava as mãos do calouro tocar ao chão e mandava que ele agüentasse um pouco: "mostra-me tua junta que te direi quem és, pois junta de mais ou de menos atrapalha". Depois "queda de rins" para o lado esquerdo e para o direito, no centro uma pequena parada tocando os calcanhares, apoiado apenas nas mãos. Feito isso ele dizia se o pretendente podia se matricular ou não.

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O batizado.



O Batizado consistia em colocar em cada calouro um apelido pelo qual ele seria agora reconhecido dentro da academia e nos meios capoerísticos. Este apelido era o seu "Nome de Guerra": O tipo físico, o bairro onde morava, a profissão, o modo de se vestir, atitudes, um dom artístico qualquer, serviam de subsídios para o apelido. O apelido como dizia o mestre, também servia como disfarce para os capoeiristas antigos, pois assim a polícia não podia identificá-los pelo verdadeiro nome.

Batizar o aluno, na academia do mestre, era colocar o mesmo para jogar pela primeira vez com o acompanhamento do berimbau, já que o treinamento da seqüência era feito sem o acompanhamento de qualquer instrumento. O mestre escolhia o formado e tocava "São Bento Grande", que é o que caracteriza a Regional, o formado só acompanhava o calouro e o "forçava" a aplicar as defesas e "soltar" os golpes aprendidos. Ao final do jogo o mestre colocava o calouro no centro da roda e pedia que um formado lhe desse um apelido, ou ele mesmo dava. Depois de escolhido o nome todos batiam palmas e o mestre dizia: "A Benção do Padrinho" o calouro ao estender a mão para o formado que o batizou, recebia uma "Benção", golpe aplicado com o pé, que o jogava no chão. Porém este expediente era uma gozação e não era obrigatório, existiam calouros espertos que evitavam "tomar" a Benção e ficava por isso mesmo.

Este batizado é uma criação do mestre Bimba, dentro de sua academia, nunca existiu isso antes, no passado. Era uma característica da Regional que depois que já tinha um bom número de alunos batizados, fazia a "Festa do Calouro", a "Festa do Batizado".

Formatura.



Para formar-se em Capoeira Regional o aluno cursava nunca menos que seis meses: Bimba achava que com seis meses, um aluno considerado normal, com três aulas por semana estaria pronto para se formar. O exame para a formatura era feito em quatro domingos seguidos, no Nordeste de Amaralina, academia do mestre. Os alunos a serem examinados eram escolhidos por ele. Durante estes quatro dias, os alunos tinham que fazer tudo aquilo que ele pedisse em termos de Capoeira. Em outros tempos, contava ele, um dos requisitos exigidos durante o exame era derrubar com uma "Benção" um tronco de Jaqueira bastante pesado e de base circular, o qual o mestre derrubava demonstrando a seus alunos como fazê-lo, e comentava rindo: "Os meninos ficavam a manhã inteira tentando derrubar o tronco, alguns terminavam com os pés bastante inchados". No último domingo, o dia da escolha, o nervosismo era geral. Ao final do treino, Bimba dizia os nomes daqueles que tinham sido aprovados. Marcava o dia para lhes ensinar 23 novos golpes e também o dia da Formatura. O mestre não dava satisfações aos reprovados, nem eles pediam.

No dia da formatura o mestre todo vestido de branco, desde as primeiras horas da tarde, com um apito pendurado no pescoço, alegre, multando os Formados que chegavam atrasados ou aqueles cujas Madrinhas se atrasavam. A multa correspondia em pagar para os Formados antigos, uma ou mais cervejas ou "Mulher Barbada", uma bebida preparada por mestre Bimba, o único conhecedor da fórmula, a depender da falta cometida. As formaturas tinham Paraninfo e Orador. Ao orador, que era um Formado mais antigo e escolhido pelos Formandos, cabia falar um breve histórico da Capoeira Regional e do mestre, colocando os presentes a par das coisas relacionadas com a luta e o ritual de formatura. Quando o Orador terminava, o mestre chamava o



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Paraninfo e lhe entregava as medalhas(Diploma) e os lenços azuis(graduação dos Formados) às Madrinhas. O Formando não podia tocar na medalha nem no lençodurante a Formatura, pois se assim o fizessem seria automaticamente multado. O Paraninfo colocava a medalha no peito esquerdo de cada Formando e as Madrinhas colocavam os lenços no pescoço de cada um. Este lenço era a maneira do mestre homenagear os capoeiristas do passado que utilizavam um lenço de esguião de seda no pescoço para evitar o corte da navalha do inimigo, desferido sempre na carótida. Segundo Bimba, a navalha não corta seda. Os formandos se vestiam todo de branco, usando basqueteira, atendiam o chamado de Bimba que solicitava a demonstração de golpes, seqüência, cintura desprezada, jogo de esquete(jogo combinado), em seguida a prova de fogo , o jogo com os formandos, também chamado de "Tira medalha", um verdadeiro desafio, onde os alunos formados antigos tentavam tirar a medalha dos formandos com o pé, e assim manchar a dignidade e roupa impecavelmente branca. O aluno jogava com todos os seus recursos, enfrentando um capoeirista malicioso e técnico até o momento que o Mestre apitasse para encerrar o jogo. Dando continuidade ao ritual de formatura acontecia as apresentações de maculelê, samba de roda, samba duro e candomblé. A festa era realizada no Sítio Caruano, no Nordeste de Amaralina, na presença dos convidados e de toda a academia.



Curso de especialização.



Era um curso secreto onde só poderia participar os alunos formados por Mestre Bimba. Tinha como objetivo o aprimoramento da Capoeira , com uma ênfase para os ensinamentos de defesa e contra-ataque de golpes vindos de um adversário portando armas como navalha, faca, canivete, porrete , facão e até armas de fogo. Sua duração era de 3 meses dividos em 2 módulos, o primeiro com duração de 60 dias e era desenvolvido dentro da academia através de uma estratégia de ensino muito peculiar do Mestre. O segundo com duração de 30 dias e era realizado na Chapada do Rio Vermelho, tinha como conteúdo as "emboscadas". Ao final do curso o Mestre Bimba fazia uma festa aos moldes da formatura e entregava aos concluintes um "Lenço vermelho" que correspondia a uma titulação de Graduação dos Formandos Especializados.



Capoeira angola



Antes de mestre Bimba criar a Capoeira Regional, a Capoeira Angola era chamada apenas de Capoeira, mas com o surgimento da Regional de Bimba surge o nome Capoeira Angola.O mestre mais famoso e conhecido da Capoeira Angola foi Pastinha. Ele dizia: "Capoeirista não é aquele que sabe movimentar o corpo mas, sim, aquele que deixa o corpo ser movimentado pela alma".Talvez pelo fato da Capoeira Regional ter se expandido amplamente pelo Brasil, principalmente como uma modalidade de luta, passou-se a difundir a idéia de que a Angola não dispunha de recursos para o enfrentamento, afirmando-se ainda que as antigas rodas de capoeira, anteriores a mestre Bimba, não apresentavam situações reais de combate. Porém, os velhos mestres fazem questão de afirmar que estes ocorriam de uma forma diferente da atual, em que os lutadores se valiam mais da agilidade e da malícia - ou da "mandiga", como se diz na capoeira - do que a força propriamente dita.Mestre Pastinha, em seu livro Capoeira Angola, afirma que "sem dúvida, a Capoeira Angola se assemelha a uma graciosa dança onde a 'ginga' maliciosa mostra a extraordinária flexibilidade dos capoeiristas. Mas, Capoeira Angola é antes de tudo, luta e luta violenta"(Pastinha, 1964:28).

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Instrumentos da capoeira angola.



Os instrumentos utilizados na Capoeira Angola são: um agogô, um reco-reco, dois pandeiros, um atabaque e três berimbaus. Estes últimos são: o gunga(ou berra-boi), com uma cabaça grande produz um som grave, fazendo a base e a marcação do toque. O médio, com uma cabaça menor que a do gunga, é responsável pelo ritmo. E o viola, que tem a menor cabaça de todos, dá um som agudo, fazendo o solo e o improviso. Eles equivaleriam, respectivamente, a um trio de contrabaixo, violão e cavaquinho.



Instrumentos.



Berimbau



É difícil precisar a época em que o berimbau passou a ser indispensável à roda de Capoeira. Até o século XIX, jogava-se apenas ao som dos atabaques.

Em publicação de 1834, Jean-Baptiste Debret diz que o berimbau era tocado por ambulantes para atrair a atenção de fregueses. Para o etnomusicólogo Tiago de Oliveira Pinto, o berimbau é um instrumento de origem centro-africana que foi incorporado ao jogo da Capoeira com sucesso, pois outros instrumentos africanos trazidos para o Brasil não tiveram a mesma sorte.

Conta Mestre Pastinha que o berimbau também era usado como arma. Os capoeiras colocavam uma faca na ponta do instrumento e atacavam os policiais que os perseguiam. Nesses momentos, o berimbau transformava-se em foice de mão.

Os berimbaus são de três tipos: "Viola"(agudo), "médio"(solo), "berra-boi"(grave), determinados pelo tamanho da cabaça.No jogo da Capoeira Angola, são utilizados três berimbaus. Os toques característicos desse estilo são os seguintes: São Bento Pequeno, Angola e São Bento Grande.

Na Capoeira Regional de Mestre Bimba, utiliza-se apenas um berimbau. O toque de São Bento Grande(diferente do toque de São Bento Grande de Angola) é o mais característico da Capoeira Regional.Os toques é que ditam o estilo do jogo, o ritmo em que deve ser jogado. Ditam também quem deve jogar. O toque de Iúna, por exemplo, é só para alunos formados (Bimba, em geral, não formava mestres e sim alunos e só estes últimos é que podiam jogar na Iúna) e, segundo relatos, foi criado para homenagear mestres que já morreram.O berimbau mais conhecido e usado atualmente é o berimbau de barriga, que recebe esse nome por ser tocado encostado na barriga, mas existe o berimbau de beiço ou de boca também conhecido como "marimbau" ou "marimba", é um pequeno instrumento de metal arqueado em forma de diapasão sem cabo, que os escravos usavam preso aos dentes, com os quais faziam soar as pontas do metal. O formato de diapasão sem cabo é semelhante a um grampo de cabelo, porém um pouco maior. A caixa de ressonância é a própria boca do tocador.

Atualmente, o berimbau de boca não é mais usado, apesar de alguns mestres antigos, especialmente de Capoeira Angola ainda saberem tocá-lo.

O caxixi.

É uma pequena cesta de palha, com fundo de cabaça, usada como chocalho. Tem de 10 a 15 centímetros de altura, cerca de 6 centímetros de diamêtro na base(essas medidas variam) e um recheio de sementes, pedrinhas ou pequenos búzios.

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A baqueta.

Ou vaqueta é uma vara de madeira com cerca de 40 centímetros de comprimento, sendo fina ou grossa. Alguns capoeiristas passam verniz na baqueta.



A cabaça.

É a caixa de ressonância. Feita com o fruto da cabaceira, árvore rasteira comum no Norte e no Nordeste, pode ser oval(coité) ou pode ser formada por duas partes , quase que arredondadas, interligadas. Depois de seca e cortada, tiram-se as sementes antes de ser lixada.



O arame do berimbau.

Já foi um cipó, um fio de latão, um arame de cerca e mais recentemente, fios de aço retirados de pneus.

O pandeiro

Para alguns estudiosos, o pandeiro é um dos instrumentos africanos trazido para o Brasil. Mas sua origem pode estar entre os hindus, uma vez que o pandeiro é um dos mais antigos instrumentos musicais da "velha Índia".

No Brasil, trazido pelos portugueses, o pandeiro fazia parte da primeira procissão de Corpus Christi, realizada na Bahia, em 13 de junho de 1549.

Depois disso, o negro aproveitou o pandeiro para as suas festas.

O atabaque

Termo de origem árabe, o atabaque já era usado na poética medieval e era um dos instrumentos preferidos dos reis, que o utilizavam em festas e nos conjuntos musicais. O atabaque foi muito difundido na África, mas, segundo Waldeloir do Rego, foi trazido para o Brasil por "mãos portuguesas". Num primeiro momento, o atabaque era usado em festas religiosas. Por algum tempo, foi abolido das rodas de Capoeira. Para Bimba, era uma forma das pessoas não acharem que a Capoeira tinha elementos do candomblé.

É geralmente feito de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortada em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônico-cilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado.



O reco-reco

É um instrumento utilizado na Capoeira Angola. Reco-reco antigamente não é como os de hoje, era feito com o fruto da cabaceira (mesmo da cabaça do berimbau), das que fossem cumpridas, então era serrado, na superfície, fazendo-se vários cortes, não muito profundos, um do lado do outro, onde era esfregado a baqueta, como nos reco-reco dos dias de hoje. Hoje são feitos de gomos de bambu ou de madeira.Instrumento de origem africana composto de um pequeno arco, uma alça de metal com um "cone" metálico em cada uma das pontas, estes "cones" são de tamanhos diferentes, portanto produzindo sons diferentes que também são produzidos com o auxílio de um ferrinho que é batido nos "cones". O agogô é um instrumento utilizado na Capoeira Angola.

Curiosidades sobre a capoeira

Curiosidades da capoeira




Mestre Bimba só aceitava na sua academia alunos que tivessem a carteira de trabalho assinada, fossem estudantes ou tivessem alguma ocupação reconhecida.



"Esquenta Banho" era a senha que mestre Bimba dava a seus alunos para um jogo rápido, apressado. A expressão nasceu após as aulas, quando Bimba obrigava os alunos a tomar banho frio, ligeiro,porque a caixa d,água era pequena.



Os capoeiristas costumavam usar calças boca de sino e no período em que a capoeira ficou proibida por lei, a polícia para detectar os capoeiristas, colocava um limão dentro das calças do indivíduo. Se o limão passasse pela pernas e saísse pela boca das calças, a pessoa era considerada capoeirista.



Mestre Bimba entregava a seus discípulos um lenço azul após a conclusão do curso, um lenço vermelho após a primeira especialização e um lenço amarelo após a segunda especialização.



"Vadiar" significa jogar por prazer, por diversão. Na época da escravidão a vadiação era o lazer dos escravos nas horas de descanso.



Canjiquina foi o criador da Festa de Arromba,jogada em festas do Largo da Bahia. Nessas comemorações vários capoeiristas se reuniam e jogavam em troca de dinheiro e bebida.



"Crocodilagem" é o nome dado a um jogo duro que submete o capoeira a uma situação de inferioridade ou deslealdade.



Em 1824, os escravos que fossem pegos praticando capoeira recebiam trezentas chibatadas e era enviadas para a Ilha das Cobras para realizar trabalhos forçados durante três meses.



Milhares de capoeiristas foram para a Guerra do Paraguai, pois havia sido prometida a liberdade no final do conflito àqueles que participassem da batalha.



"Caxinguelê" é o nome dado a meninos que praticam capoeira

.

Antigamente, era de costume os capoeiristas trajarem terno de linho branco. Era considerado um bom jogador aquele que conseguisse sair da roda com o terno impecavelmente limpo.

Curiosidades sobre Mestre Pastinha

                                       Mestre Pastinha


Vicente Ferreira Pastinha 5 de abril de 1889 — 13 de novembro de 1981

Mestre Pastinha, dizia não ter aprendido a Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto:

"Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza.Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui. Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito." Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "

Foi na Capoeira que Pastinha se distinguiu dos demais. Ao longo dos anos, a competência maior foi demonstrada no seu talento como pensador sobre o jogo da Capoeira e na capacidade de comunicar-se. Os conceitos do mestre Pastinha formaram seguidores em todo Brasil. A originalidade do método de ensino, a prática do jogo enquanto expressão artística formaram uma escola que privilegia o trabalho físico e mental para que o talento se expanda em criatividade. Foi o maior propagador da Capoeira Angola, modalidade "tradicional" do esporte no Brasil.

Em 1941, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no Largo do Pelourinho, na Bahia.

Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no Senegal, e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro Capoeira Angola, em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.

Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981. Durante décadas dedicou-se ao ensino da Capoeira. Mesmo completamente cego, não deixava seus discípulos. E continua vivo nos capoeiras, nas rodas, nas cantigas, no jogo. "Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento: Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."

Curiosidades sobre Mestre Bimba

                                      Mestre Bimba


Manoel dos Reis Machado 23 de novembro de 1900-15 de fevereiro de 1974

Bimba nasceu no dia 23 de novembro de 1900, na Freguesia de Brotas,

Engenho Velho, em Salvador, Bahia.

Filho de dona Maria Martinha do Bonfim com Luiz Cândido Machado, campeão de batuque: "luta braba, com quedas, com a qual o sujeito jogava o outro no chão".O apelido Bimba originou-se de uma aposta entre a sua mãe e sua parteira que dizia que dona Maria iria ter um menino, e Bimba na Bahia é um nome popular do órgão sexual masculino.Sua iniciação à Capoeira ocorreu quando tinha apenas 12 anos de idade, na "Estrada das Boiadas", hoje Bairro da Liberdade, em Salvador, tendo como Mestre o africano Bentinho, então capitão da CIA de Navegação Baiana. Seu curso teve duração de quatro anos, e o método era Capoeira de Angola. Fim do estágio, Mestre Bimba ensinou a mesma modalidade, durante dez anos. Começou a ensinar Capoeira em 1918, no Engenho Velho de Brotas. O nome da academia era "CLUBE UNIÃO EM APUROS". Em 1932 abriu sua academia(Centro Cultural Físico Regional Baiano), no Engenho de Brotas, em Salvador a primeira (oficialmente) na história da Capoeira, e, em nove de julho de 1937, recebeu do técnico do Ensino Secundário Profissional, o título de registro "que lhe requereu o Sr. Manoel dos Reis Machado, diretor do Curso de Educação Física. Em 1942 fundou sua segunda academia no Terreiro de Jesus, rua das Laranjeiras, hoje rua Francisco Muniz Barreto. Mestre Bimba foi carvoeiro, doqueiro, trapicheiro, carpinteiro, mas principalmente, capoeirista. Traído por falsas promessas do governo, falta de apoio e dificuldades financeiras, Mestre Bimba morreu em 15 de fevereiro de 1974, no Hospital das Clínicas de Goiânia, vítima de derrame cerebral

segunda-feira, 5 de julho de 2010

***Apresentação Abril 2010

♪ Música: Vovó

Vovó


Vovó ainda me lembro de você
Sinto a falta do carinho
Nunca mais vou te esquecer
Vovó

(Coro)

Vovó ainda me lembro de você
Sinto a falta do carinho
Nunca mais vou te esquecer
Vovó

(Coro)

Coro: Repete o cantador

♪ Música: Angola e ê

Angola e ê


Angola ê ê
Angola ê
Angola

(Coro)

O meu mestre
É de angola ê ê
Minha mãe
É de angola
Angola

(Coro)

Esse jogo
É de angola ê ê
Berimbau
É de angola
Angola

(Coro)

O meu pai
É de angola ê ê
Minha avó
É de angola
Angola

(Coro)

Coro: Angola ê ê Angola ê
Angola

♪ Música: Vou jogar São Bento

Vou jogar São Bento


Quando avistei ouvi berimbau tocar
Capoeira está jogando
São bento mandou jogar
Vou jogar são bento
Olha o jogo de fora
Olha o jogo de dentro

(Coro)

Vou jogar são bento
Olha o jogo de fora olha o jogo de dentro

(Coro)

Vou jogar são bento
Eu vou cantar o meu lamento

(Coro)

Vou jogar são bento
Olha o jogo de fora olha o jogo de dentro

(Coro)

Coro: Vou jogar são bento

♪ Música: Gunga é meu

Gunga é meu


Gunga é meu
Gunga é meu
Gunga é meu
É meu é meu

(Coro)

Gunga é meu
Gunga é meu
Gunga é meu
Foi meu pai
Quem me deu

(Coro)

Na roda falta falar
(Coro)

Gunga é meu
Eu não troco
E não vendo

(Coro)

Gunga é meu
Gunga é meu
Gunga é meu
Meu mestre me deu

(Coro)

Coro: Gunga é meu
Gunga é meu

♪ Música: Dá no negro

Dá no negro


Dá dá dá no negro
No negro você não dá

(Coro)

Mas se der vai apanhar

(Coro)

No nego você não dá

(Coro)

Jogue o nego para cima,
Deixa o negro vadiar

(Coro)

No negro você não dá

(Coro)

Coro: Dá dá dá no negro

♪ Música: Pula piaba

Pula piaba


Pula por cima
Do pau ô piaba

(Coro)

Ô pula, ô pula,
ô pula, ô piaba

(Coro)

Pula por cima
do pau ô piaba

(Coro)

Coro: Que a maré ta cheia

♪ Música: Todo domingo tem capoeira

Todo domingo tem capoeira


Roda na praça
Roda na feira
Todo domingo tem capoeira

(Coro 1)

Todo domingo

(Coro 2)

Ê todo domingo

(Coro 2)

Roda na praça
Roda na feira
Todo domingo tem capoeira

(Coro 1)

Coro 1: Repete o cantador

Coro 2: Tem capoeira

♪ Música: A manteiga derramou

A manteiga derramou


Vou dizer ao meu senhor
Que a manteiga derramou

(Coro)

Mas a manteiga não é minha
A manteiga e do senhor

(Coro)

A manteiga do patrão
Caiu no chão se espatifou

(Coro)

Mas Vou dizer ao meu senhor
Que a manteiga derramou

(Coro)

A manteiga não é minha
A manteiga é de ioiô

(Coro)

Vou dizer ao meu senhor
Que a manteiga derramou

(Coro)

Coro: Vou dizer ao meu senhor
Que a manteiga derramou

♪ Música:No mar tem areia

No mar tem areia


Lá no mar tem areia

(Coro 1)

Areia do mar

(Coro 1)

Areia boa

(Coro 1)

Pra gente penerar

(Coro 1)

Quando eu pensava
Que eram dois

(Coro 2)

E eu pensava
Que eram quatro

(Coro 2)

Coro 1: Areia

Coro 2: Era um jogo só

♪ Música: Dona Maria como vai você

Dona Maria como vai você


Dona Maria como vai você

(Coro)

Vai você como vai você

(Coro)

Ê olha joga bonito que eu quero ver

(Coro)

Vai você, como vai você

(Coro)

Olha joga menino que eu quero ver

(Coro)

Jogo manhoso que eu vim aprender

(Coro)

Dona Maria como vai você

(Coro)

Coro: Dona Maria como vai você

♪ Música: Angolero

Angolero


Eu jogo mas eu não sou

(Coro)

Eu treino mas eu não sou

(Coro)

Pratico mas eu não sou

(Coro)

Eu jogo mas eu não sou

(Coro)

Eu brinco mais eu não sou

(Coro)

Coro: Angoleiro

♪ Música: Pimenta madura

Pimenta madura


Pimenta madura que dá semente
Moça bonita que mexe com a gente

(Coro)

Raízes do Brasil é o grupo da gente

(Coro)

Pimenta madura que dá semente
Moça bonita que mexe com a gente

(Coro)

Jogo manhoso que mexe com a gente

(Coro)

A capoeira ta dentro da gente

(Coro)

Coro: Pimenta madura que dá semente
Moça bonita que mexe com a gente

♪ Música: Xoxô meu canário

Xoxô meu canário


Xô xô meu canário
meu canário é cantador

(Coro)

Foi embora e me deixou

(Coro)

Meu canário é cantador

(Coro)

Bateu asas e voou

(Coro)

Coro: Xô xô meu canário

♪ Música: Moleque é tu

Moleque é tu




É tu que é moleque

(Coro)

Quem é que moleque

(Coro)

Moleque atrevido

(Coro)

Me chamou de moleque

(Coro)

O é tu que é moleque

(Coro)

Mas é tu que é moleque

(Coro)

Coro: Moleque é tu

♪ Música: Era mano era eu

Era mano era eu


Quando eu sair
Você sai

(Coro)

Na roda de capoeira

(Coro)

Quando eu entrar
Você entra

(Coro)

Quando eu for
Você vai

(Coro)

Coro: Era mano era eu

♪ Música: Mano meu

Mano meu



Vem jogar mais eu
Vem jogar mais eu
Vem jogar mais eu
Mano meu
Vem jogar mais eu

(Coro)

Vem jogar mais eu
Vem jogar mais eu
Vem jogar mais eu
Mano meu
Vem jogar mais eu
Meu irmão

(Coro)

Coro: Vem jogar mais eu
Vem jogar mais eu mano meu

♪ Música: Dona Maria do camboatá

Dona Maria do camboatá


Dona Maria de camboatá ela chega na
Venda e manda bota

(Coro)

Ela chega na venda e dar salto mortal

(Coro)

É de Camboatá ,É de Canboatá

(Coro)

Ela chega na venda e começa a gingar

(Coro)

Ela chega na venda e manda botar

(Coro)

Chega na roda e manda jogar

(Coro)

Coro: Dona Maria de camboatá

♪ Música: Santa Maria màe de Deus

Santa Maria màe de Deus
Santa Maria mãe de Deus
eu cheguei na igreja me confessei

(Coro)

Mãe de Deus o criador

(Coro)

Rogai por nos os pecadores

(Coro)

Cheguei no altar me ajoelhei

(Coro)

É mãe Deus é mãe de Deus

(Coro)

Coro: Santa Maria mãe de Deus

♪ Música: Meu bem meu bem

Meu bem meu bem


Meu bem meu bem
Onde você for
Eu vou também

(Coro 1)

Meu bem meu bem
Onde você for
Eu vou também

(Coro 1)

Lá na Bahia

(Coro 2)

Lá em São Paulo

(Coro 2)

Pro Piuaí

(Coro 2)

Minas Gerais

(Coro 2)

No Mato Grosso

(Coro 2)

Meu bem, meu bem
Onde você for
Eu vou também

(Coro 1)

Meu bem meu bem
Onde você for
Eu vou também

(Coro 1)

Lá pra Campinas

(Coro 2)

Lá pro Pará

(Coro 2)

Pro Maranhão

(Coro 2)

Coro 1: Meu bem meu bem
Onde você for
Eu vou também

Coro 2: Eu vou também

♪ Música: Pisa devagar

Pisa devagar


Pisa devagar
Pisa devagarzinho

(Coro)

Pisa devagar camará
Pisa devagarzinho

(Coro)

Pisa devagar berimbau
Pisa devagarzinho

(Coro)

Pisa devagar
devagar bem de mansinho

(Coro)

Pisa devagar
Pisa devagarzinho

(Coro)

Coro: Pisa devagar
Pisa devagarzinho

♪ Música: Pisa caboclo

Pisa caboclo


Pisa caboclo quero ver você pisar
Pisa lá que eu piso cá
Quero ver você pisar
Pisa caboclo quero ver você pisar

(Coro)

Na batida de meu samba quero
Ver você dançar
Pisa caboclo quero ver voce pisar

(Coro)

Pisa lá que eu piso cá quero
Ver quem vai pular
Pisa caboclo quero ver você pisar

(Coro)

Na batida de meu gunga
Quero ver quem vai jogar
Pisa caboclo quero ver você pisar

(Coro)

Coro: Pisa caboclo quero ver você pisar

♪ Música: Nem todo valente se chama besouro

Nem todo valente se chama besouro


Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro

(Coro)

Quem trança atabaque peleja no couro
Nem todo amarelo é ouro
Nem tudo que sobe desce
Nem todo valente se chama Besouro
Chama Besouro

(Coro)

Hoje é dia de festa
Teve missa e procissão
A roda é na praça da igreja
Valentia hoje não
Chama Besouro

(Coro)

De longe vejo o cortejo
O santo vem no andor
Quem quiser pagar promessa
Pague pra Nosso Senhor
Chama Besouro
(Coro)

Ontem era, hoje não é
Nem tudo que balança cai
Berimbau tocou sereno
Mandinga e molho meu rapaz
Chama Besouro

(Coro)

O toque do gunga diz
Tudo tem hora e lugar
Quem sabe na academia
É melhor de vadiar
Chama Besouro

(Coro)

Coro: Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro

♪ Música: A maré subiu

A maré subiu


A maré subiu

(Coro 1)

A maré desceu

(Coro 2)

É de maré é de maré

(Coro 3)

É de maré é de maré

(Coro 3)

A maré subiu

(Coro 1)

A maré desceu

(Coro 2)

Coro 1: Sobe maré
Coro 2: Desce maré
Coro 3: Vou pra ilha de maré

♪ Música: Meu atabaque

Meu atabaque


Ê olha o meu atabaque
É de couro de boi
O meu atabaque

(Coro)

Olha o meu atabaque

(Coro)

O meu atabaque

(Coro)

E o meu atabaque

(Coro)

Coro: É de couro de boi

♪ Música: A palma de Bimba

A palma de Bimba


1,2,3
1,2,3
A palma de Bimba é 1,2,3

(Coro)

Mas a palma de Bimba
É 1,2,3

(Coro)

É 1,2,3
A palma de Bimba

(Coro)

Olha a palma de Bimba
É 1,2,3

(Coro)

Coro: 1,2,3
1,2,3
A palma de Bimba é 1,2,3

♪ Música: É bimba no berimbau

É bimba no berimbau


É bimba é Bimba é Bimba
É bimba no berimbau
Quem zomba de Mestre Bimba
Na roda vai se dá mal

(Coro)

Me desculpe os outros mestres
Mas seu Bimba é sem igual

(Coro)

Quem zomba de mestre Bimba
Na roda vai se da mal

(Coro)

Sua fama corre o mundo
E o seu nome é imortal

(Coro)


Coro: É Bimba é Bimba é Bimba
é Bimba no berimbau

♪ Música: Olha o negro

Olha o negro


Olha o negro
Olha o negro
Olha o negro
Meu senhor

(Coro 1)

Olha o negro
Olha o negro
Olha o negro
Meu senhor

(Coro 1)

Ê o negro ta danado

(Coro 2)

Mas que negro danado

(Coro 2)

O negro ta danado

(Coro 2)

Coro 1:Olha o negro
Olha o negro
Olha o negro
Meu senhor

Coro 2: Olha o negro sinhá

♪ Música: Ai ai ai ai doutor

Ai ai ai ai doutor

Ai ai ai ai doutor
Velejando no mar eu vou

(Coro)

Velejando no mar eu vou

(Coro)

Velejando no mar eu vou
Eu vou

(Coro)

Velejando no mar eu sei
Que vou

(Coro)

Coro: Ai ai ai ai doutor

♪ Música: No tempo que eu tinha dinheiro

No tempo que eu tinha dinheiro


No tempo que eu tinha dinheiro
Eu dormia com ia ia
Hoje dinheiro acabou
Capoeira me chamar
Capoeira me chamou dim dim
Capoeira me chamou maré
Agora que o dinheiro acabou
Capoeira me chamou pois é

(Coro)

Ê capoeira me chamou dim dim
Capoeira me chamou maré
Agora que o dinheiro acabou
Capoeira me chamou pois é

(Coro)

Coro: Capoeira me chamou dim dim
Capoeira me chamou maré
Agora que o dinheiro acabou
Capoeira me chamo pois é

♪ Música: São Bento me chama

São Bento me chama




Ai ai ai ai,

São bento me chama

(Coro)

São bento me quer

(Coro)

São bento ta querendo

(Coro)

Eu não sei o que é

(Coro)

Ê castiga esse negro

(Coro)

Conforme a razão

(Coro)

Esse negro é danado

(Coro)

Esse negro é o cão

(Coro)

Ele trabalha na venda

(Coro)

Vendendo limão

(Coro)



Coro: Ai ai ai ai

♪ Música: O sim sim sim

O sim sim sim



O sim sim sim
O não não não

(Coro)

Mas hoje tem
Amanhã não
Hoje tem
Amanhã não

(Coro)

Ê se meu mestre
Dizer sim
Quero ver
Quem diz que não

(Coro)

Se minha mãe
Me disse sim
Quero ver
Quem diz que não

(Coro)

Coro: O sim sim sim
O não não não

♪ Música: Idalina

Idalina

Ê Idalina, ê Idalina
vem jogar capoeira
Idalina, ina
Vem mostrar seu gingado

(Coro)

Vem tocar berimbau

(Coro)

Vem tocar o pandeiro

(Coro)

Idalina vem pra roda
Vem mostrar o seu gingado
O toque do berimbau
Que lhe fez o chamado
Ê Idalina, ê Idalina

(Coro)

Seu tabuleiro na praça
Todo mundo já conhece
Quem te vê jogar na roda
Eu sei que nunca esquece

(Coro)

Também chame Catarina
Que é pra te acompanhar
Idalina não te esqueças
Todos querem ver jogar

Coro: Idalina ina

♪ Música: Auê Auê

Auê Auê


Auê auê auê aueeeeê
Leleleleleleô

(Coro 1)

Auê auê auê aueeeeê
Leleleleleleô

(Coro 1)

Ta no sangue
Da raça brasileira
Capoeira

(Coro 2)

Berimbau

(Coro 2)

Atabaque

(Coro 2)

O pandeiro

(Coro 2)

Auê auê auê aueeeeê
Leleleleleleô

(Coro 1)

Auê auê auê aueeeeê
leleleleleleô

(Coro 1)
 
 
Coro 1 : Auê auê auê aueeeeê

leleleleleleô

Coro: É da nossa cor

♪ Música: Pomba voou

Pomba voou


Pomba voou
Pomba voou
Pomba voou
Aavião pegou

(Coro)

Pomba voou
Gavião pegou

(Coro)

Olha pomba voou
Pomba voou

(Coro)

Coro: Pomba voou
Pomba voou

♪ Música: Aidê

Aidê


Ai ai aidê
Joga bonito
Que eu quero ver

(Coro)

Jogo manhoso
Que eu vim aprender

(Coro)

Joga menino
Que o povo quer ver

(Coro)

Joga ligeiro
Que eu quero ver

Coro: Ai ai aidê

♪ Música: Tim tim tim lá vai viola

Tim tim tim lá vai viola


Tim Tim Tim la vai viola
Viola meu bem viola

(Coro)

Viola meu bem viola

(Coro)

Lê lê, la vai viola

(Coro)

Viola que é boa de tocar

(Coro)

Viola meu bem viola

(Coro)

Viola, viola, viola

(Coro)

Coro: Tim Tim Tim la vai viola

♪ Música: Mulher joga capoeira

Mulher joga capoeira


Mulher, mulher
Também joga capoeira

(Coro)

Dá armada e dá rasteira

(Coro)

Também sabe dá ponteira

(Coro)

A mulher na capoeira

(Coro)

Mulher joga capoeira

(Coro)

Na roda é ligeira

(Coro)

Dá queixada e dá rasteira

(Coro)

Coro: Mulher, mulher
Também joga capoeira

♪ Música: Alecrim

Alecrim


Alecrim
Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

(Coro)

Foi meu amor

(Coro)

Que me disse
Assim

(Coro)

Que a flor
Do campo

(Coro)

Ë o alecrim

(Coro)

Coro: Repete o cantador

♪ Música: Joga bonito

Joga bonito


Joga bonito que eu quero aprender
A capoeira e o maculelê

(Coro)

A capoeira e o maculelê

(Coro)

Samba de roda e o maculelê

(Coro)

Joga bonito que eu quero aprender
A capoeira e o maculelê

(Coro)

Coro: Repete o cantador

♪ Música: Dende dendê

Dende dendê


Dendê, dendê
La la e la
La la e la

(Coro)

O capoeira
Ja nasce natural
Com manha e malicia
Não seja artificial
Ô dendê

(Coro)

No jogo duro
Com malicia
Com mandinga
Olho no olho
Cuidado mantém a ginga,
Ô dendê

(Coro)

O capoeira que
Não joga só estranha
Pois acredite se bater
Também apanha
Ô dendê

(Coro)

Ô dendê

(Coro)

Coro: Dendê, dendê
La la e la
La la e la

domingo, 4 de julho de 2010

♪ Música: Marinheiro só

Marinheiro só


Eu não sou daqui

(Coro)

Eu não tenho amor

(Coro)

Eu sou da Bahia

(Coro)

De são salvador

(Coro)

Ô marinheiro, marinheiro

(Coro)

Quem te ensinou a nadar

(Coro)

Foi o tombo do navio

(Coro)

ou foi o balanço do mar

(Coro)

Lá vem, lá vem

(Coro)

Lá vem ele vindo

(Coro)

Todo de branco

(Coro)

Com seu bonezinho

(Coro)

Coro: Marinheiro só

♪ Música: Capineiro de ioiô

Capineiro de ioiô


Capinero de iô iô
Capinero de ia ia

(Coro 1)

Não corte capim aí

(Coro 2)

Só corte quando eu mandar

(Coro 2)

Não mexa com maribondo

(Coro 2)

Nem besouro de mangangá

(Coro 2)

Na fazenda do sertão
a tristeza era de mais

(Coro 1)

Era cana na moenda

(Coro - Pra fazer garapa)

Era milho no pilão

(Coro - Pra fazer fubá)

Eu andava 7 léguas

(Coro - Sem olhar pra trás)

Cada passo que ouvia

(Coro - Era o capataz)

Capinero de iô iô
capinero de ia ia

(Coro)

Coro 1: Repete o cantador

Coro 2: Capineiro

♪ Música: Bate palma pra ele

Bate palma pra ele


Bate palma pra ele
O menino é bom

(Coro)

O menino é bom

(Coro)

O menino é bom
Bate palma pra ele
O menino é bom

(Coro)

O menino é bom

(Coro)

Coro: O menino é bom

♪ Música: Não corte o negro de sinhá

Não corte o negro de sinhá


Eu tava na cama deitado
Quando o capoeira
Mandou me chamar

(Coro 1)

Levantei com uma faca na mão
Empurrei capoeira pra lá
Capoeira me disse sorrindo
Quero ver negro apanhar
Ê ê ê ê quero ver
Ê ê ê ê quer jogar

(Coro 2)

Tiriri faca de ponta
tiriri faca de ponta
Não corte onegro de sinhá
O negro custou dinheiro
Dinheiro custou ganhar
Ê ê ê ê quero ver
Ê ê ê ê quer jogar

(Coro 2)

Coro 1: Repete cantador

Coro 2: Ê ê ê ê quero ver
Ê ê ê ê quer jogar

♪ Música: Eu vim aqui buscar

Eu vim aqui buscar


Eu vim aqui buscar
Um pouquinho de dendê

(Coro)

Pra passar no berimbau
Um pouquinho de dendê

(Coro)

Pra passar no atbaque
Um pouquinho de dendê

(Coro)

Pra passar no pandeiro
Um pouquinho de dendê

(Coro)

Pra colocar na capoeira
Um pouquinho de dendê

(Coro)

Coro: Repete o cantador

♪ Música: Cobra verde

Cobra verde


Eu pisei na cobra verde
Cobra verde é um bom sinal

(Coro)

Eu pisei na cobra verde

(Coro)

Não morde não tem veneno

(Coro)

Eu pisei na cobra verde

(Coro)

Eu conheço uma história
Do povo do pantanal
Quem pisar na cobra verde
Saiba que é bom sinal
Eu pisei na cobra verde

(Coro)

Não morde não tem veneno

(Coro)

Eu conheço uma outra história
Do tempo da minha vó
O nome da cobra verde também é
Cobra cipó
Eu pisei na cobra verde

(Coro)

Coro: Cobra verde é um bom sinal

♪ Música: Mercado modelo

Mercado modelo


Quando eu chego no
Mercado modelo,
Modelo
Já passa do amanhecer
E ê

(Coro 1)

Já tem muita gente
Me esperando
Perguntando negão
O que vai fazer
E ê

(Coro 1)

E eu respondo

(Coro 2)

E eu respondo

(Coro 2)

lau á

(Coro 3)

lau ê

(Coro 3)

lau á

(Coro 3)

Capoeira minha vida
é você , lau á

Coro 1: Repete o cantador

Coro 2: Eu sou capoeira
De batuqueje

Coro 3: La la la uê

♪ Música: A onda rolou na praia

A onda rolou na praia


A onda rolou na praia
E voltou correndo ao mar
Capoeira balançou
No rolê voltou a jogar

(Coro)

Meia-lua cortou o vento
Rasteira foi lá buscar
Capoeira balançou
No rolê voltou a jogar

(Coro)

Segura seu moço
Deixa o corpo balançar
No toque do berimbau
Capoeira vai ter que rolar
Na cadência do atabaque
Quero ver nego pular
Capoeira balançou
No rolê voltou a jogar

(Coro)

Coro: Capoeira balançou
No rolê voltou a jogar

♪ Música: Ê capoeira

Ê capoeira


Ê capoeira, ê capoeira
Ê capoeira, ê capoeira
Eu falei

(Coro)

Ê capoeira, ê capoeira
Ê capoeira, ê capoeira
Eu falei

(Coro)

Berimbau tem 7 toque
Tem 7 palmos de altura
Eu só deixo a capoeira
Dentro de uma sepultura
Eu falei

(Coro)

Capoeira corre o mundo
Com seu jeito natural
Capoeira é jogada ao
Toque do berimbau
Eu falei

(Coro)

Ê capoeira, ê capoeira
Ê capoeira, ê capoeira
Eu falei

(Coro)

Coro: Ê capoeira, ê capoeira
Ê capoeira, ê capoeira

♪ Música: Não me abandone

Não me abandone


Não me abandone meu bem
Não vai embora
Nem me troque por ninguém
Não me abandone

(Coro)

O capoeira
Que é um cabra muito forte
Que não tem medo da morte
Nem é de se lamentar
Mas quando bate
O amargo da solidão
Dá uma dor no coração
Uma vontade de chorar
Não me abandone

(Coro)

Você um dia
Disse pra mim que me amava
Mas você estava errada
Machucou meu coração
Agora vivo sozinho desmparado
Com meu berimbau de lado
Vou cantando essa canção
Não me abandone

(Coro)

Coro: Não me abandone meu bem
Não vai embora
Nem me troque por ninguém

♪ Música: Madalena rojão

Madalena rojão

Ê madalena rojão
Bota a lenha na fogueira
Pra fazer o feijão
Hoje é dia de sol
Tem neguim tem fogoió
vem curtir o verão

(Coro)

Tê tê tê tê

(Coro)

Ê Piauí 40 graus
Raízes do Brasil
É quem comanda a capital
Ê bahia que tem dendê
eu também quero aprender
o maculelê

(Coro)

Coro: Tê tetetetetê
tê tetetetete á

♪ Música: Bahia começa com B

Bahia começa com B


Ô Bahia começa com b
Ô Bahia termina em ia

(Coro)

Por falar dos velhos mestres
me lembrei lá da Bahia

(Coro)

Ô Bahia ê ê ê
Ô Bahia ê ê a

(Coro)

Bahia começa com b
Bahia termina em ia

(Coro)
 
Coro: repete o cantador

♪ Música: Morena mandou me chamar

Morena mandou me chamar


Morena mandou me chamar
Se não for sei que vai chorar
Ta pedindo, ta querendo
Pra morena vou ter que lhe dar
No caminho algo me fez parar
Me arrepiei era capoeira
Fui chegando, fui olhando
Logo todos foram comentar
Vem manhoso, ta de capa
O chapéu é de ouro ou de napa
Vem arisco com seu lenço
E a navalha no jogo são bento
Quem vem lá, quem é

(Coro 1)

Mas quem vem lá, quem é

(Coro 1)

Iê iê, Iê iê, iê iê eê á

(Coro 2)

Iê iê, Iê iê, iê iê eê á

(coro 2)

Mas quem vem lá, quem é

(Coro 1)

Coro 1: Quem vem lá, quem é

Coro 2: Iê iê, Iê iê, iê iê eê á